GRUPOS DE ESTUDOS
MAÇÔNICOS ?
afinal para que
servem?
A resposta será a
mesma para as Lojas de Pesquisas, Escolas Maçônicas e Academias Maçônicas de
Letras. Quem em bom juízo pode afirmar que todo o conhecimento de um grau está
no Ritual do mesmo. Observem quantas páginas formam, por exemplo, o Ritual do
Grau de Companheiro. Este grau é um dos mais bonitos e importantes dentro do
Rito Escocês Antigo e Aceito, mesmo assim sua apresentação se dá através de um
pequeno livreto. Os Rituais editados pela Potências/Obediências são apenas
sumários, é uma grande tolice acreditar que se um desses rituais for lido por
um profano o dará condição de conhecer “nossos mistérios”. Sejamos sinceros,
temos leitores (devidamente paramentados) desses rituais que desconhecem a
totalidade do que trata o grau! Mas por outro lado temos os que querem
realmente compreender e vivenciar o aprendizado, o companheirismo e o mestrado.
É preciso então algo mais do que um quarto de hora para estudar. Os maçons que
verdadeiramente compreendem que estão em eterno aprendizado, devem procurar se
congregar fora do dia e horário das reuniões simbólicas, para intercambiar
aspectos que envolvem as instruções ritualísticas e nossos símbolos. E assim nascem
os Grupos de Estudos, as Lojas de Pesquisas e as Academias Maçônicas. A meta ou
missão das mesmas é produzir material que leve a maior e melhor compreensão dos
nossos labores. Gilberto Durand, criador da Antropologia do Imaginário
certa vez disse que “O Símbolo é a epifania de um Mistério”. E somente pelo
estudo que de súbito teremos a sensação de realização ou de compreender a
essência de algo. Segundo os bons dicionários, epifania é o termo usado nos
sentidos filosófico e literal para indicar que alguém "encontrou
finalmente a última peça do quebra-cabeças e agora consegue ver a imagem
completa". O termo também é aplicado quando um pensamento inspirado e
iluminante acontece, que parece ser de origem divina (este é o uso em língua
ingleza, principalmente, como na expressão I just had an
epiphany, o que indica que ocorreu um pensamento, naquele
instante, que foi considerado único e inspirador, de uma natureza quase
sobrenatural). Os Irmãos de uma Loja devem promover saraus maçônicos na
casa de algum Obreiro. Como a maioria das Potências possui Lojas de Pesquisas,
procurem saber o dia de reunião dessas Lojas e façam uma incorporação com a
mesma. As Escolas Maçônicas possuem Instrutores que de bom agrado vão as Lojas
para servir aos Irmãos. A função das Academias Maçônicas de Letras é um pouco
diferente, a preocupação está na literatura e não na língua. Não é missão das
Academias Maçônicas a manifestação quanto aos procedimentos ritualísticos ou
estruturas administrativas, o foco é a produção de material literário para
subsidiar o aprendizado maçônico. Por exemplo, não há de se questionar se o
Pálio deve ou não ser formado. O foco é o que vem a ser um Pálio. O trabalho
desenvolvido pelos acadêmicos ultrapassa os Ritos e as Potências na medida em
que trabalha na universalização dos princípios e ideais maçônicos. A
imortalidade acadêmica se manifesta na contradição de termos certeza que a
próxima geração fará melhor e por isto toda a nossa dedicação aos estudos e
preparo do caminho para os que nos sucederão. Querem uma sugestão de estudo?
Que tal Spica, Arcturus, Órion, Hiadas, Plêiades, Aldebaran, Regulus, Antares e
Formalhaut? Se estes nomes lhes são desconhecidos, saiba que eles fazem parte
do universo maçônico, estão sobre sua cabeça e não é sem propósito que Órion é
formada por 3 estrelas, hiadas por 5 estrelas e a plêiade por 7 por mais
estrelas. Vamos formar um grupo para estudar?
Grato
pela atenção
ACADEMIA
MAÇÔNICA DE LETRAS DO BRASIL
FEF
– 0010 – ABH - Sérgio Quirino Guimarães –
ARLS Presidente
Roosevelt 025 - Segundas-feiras, Templo 801
Palácio
Maçônico - Grande Loja - Belo Horizonte - Minas Gerais
Ano
06 - artigo 17 - número sequencial 351
Sinto
muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. Quatro frases
que transformam qualquer realidade negativa. Pratique!
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