REGISTRADA SOB O Nº 132773, NO LIVRO A, EM 02/04/2012, NO CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS
(JERO OLIVA) JOSÉ NADI NERI - OFICIAL - CNPJ: 12.592.177/0001-03
NOSSO ENDEREÇO: RUA ALÉM PARAIBA 151 - LOJA 2 - BAIRRO BONFIM
BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - CEP: 30.210-150 - TEL (31) 3422-6953

quarta-feira, 25 de abril de 2012


SALMO 23 (INTERPRETAÇÃO)

                Davi, rei de Israel, pai de Salomão. Foi o autor do livro dos Salmos na Bíblia Sagrada.
                Ele era um pastor de ovelhas que derrotou o gigante Golias em uma luta, utilizando-se de apenas uma funda (instrumento de couro ou corda para lançar pedras).
                No Salmo 23, ele diz:
                “O Senhor é meu pastor; nada me faltará”. Ele se coloca na posição de uma ovelha humilde e confiante no seu guia e protetor, Deus.
                “Ele me faz repousar em pastos verdejantes”. Local de alimento material de boa qualidade, ali ele também pode repousar.
                “Leva-me para junto das águas tranqüilas, refrigera a minha alma”. Depois do alimento material, ele é levado para saciar a sede material e espiritual, ou seja, receber a sabedoria das coisas espirituais.
                “Guia-me pelas veredas de justiça por amor de Seu nome”. Solicita que seja um ser sempre justo e perfeito.
                “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam”. Ele sabe que o pastor zela pela segurança do rebanho, nos momentos de perigo, de aflição e morte, usando os seus instrumentos de trabalho, a vara para afugentar os inimigos e o cajado que serve para conduzir e proteger.  
                “Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda”.  Os campos verdejantes servem como mesa de alimentos, mas, estão constantemente cheios de predadores. A unção espiritual com óleo virgem é a consagração é o suor obtido com o trabalho e que transborda em abundância da cabeça.
                “Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do senhor por longos dias”. O pastor sábio, forte e amoroso, dotado de paciência, segue com seu rebanho durante a vida. Davi está ciente que o mundo surgido da vontade do criador de todas as coisas, é a casa do Ser divino, onde pretende viver por longo tempo, até que seja chamado aos páramos celestiais.
                Davi, rei dos homens sabia que existia um Ser superior no universo.

PEDRO NEVES.’. M.’. I.’. 33.’. MRA
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ABÓBADA DE AÇO

A formação da Abóbada de Aço destina-se a dar mais galhardia ao evento que está acontecendo na Loja. O número e a posição das espadas têm um significado todo próprio, que envolve numerologia e detalhes dos labores maçônicos. Como pode ser feita em Sessões Públicas, não há nenhum problema em escrever como deve ser formada DENTRO DOS CRITÉRIOS DA GRANDE LOJA MAÇÔNICA DE MINAS GERAIS. Friso isto, pois há pequenas diferenças entre as Potências, devido à formação administrativa que as mesmas trabalharam. TEORICAMENTE ela deverá ser formada apenas por Mestres, já que a espada é um assessório do M.’.M.’., mas a realidade mostra que são poucas as Lojas que possuem em seu Quadro, Mestres Maçons suficientes para estarem ocupando todos os cargos e sobrarem 13 para comporem a Abóbada. Alguns detalhes são muito importantes:
* Na entrada a ponta das espadas estarão voltadas para cima, sem se tocarem e com espaço suficiente para passar as pessoas e a Bandeira Nacional.
* O Guarda do Templo não participa da formação da Abóbada de Aço (na medida do possível).
* Na saída a ponta das espadas estarão voltadas para baixo, sem tocarem o solo.
* O uso das luvas dá mais “Pompa e Circunstância”, mas é deselegante uns usarem e outros não.
* Não usamos o tinir de espadas, quando da passagem das pessoas ou da Bandeira Nacional.
A grande duvida está na quantidade de espadas e suas posições nas Colunas, conforme as autoridades que serão homenageadas pela formação. Como dificilmente à formamos, é mais fácil ter escrito em um papel do que memorizado. Então imprimam e guardem.
-------X-------
03 ESPADAS – 01 na Coluna do Sul e 02 na Coluna do Norte
* Past-Veneráveis Mestres
* Vigilantes das Lojas Visitantes
* Vigilantes da Loja

05 ESPADAS – 02 na Coluna do Sul e 03 na Coluna do Norte
* Venerável Mestre
* Grande Oficiais
* Grandes Dignidades
* Delegados Regionais e Adjuntos
* Membros da Comissão de Legislação
* Membros da Comissão de Justiça
* Membros da Comissão Superior de Recursos
* Membros das Administrações da Ordem D’Molay e Filhas de Jó
** Autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do mundo Profano

07 ESPADAS – 03 na Coluna do Sul e 04 na Coluna do Norte
* Delegado Geral da Ordem
* Presidente da Comissão de Justiça
* Presidente da Comissão de Legislação
* Presidente da Comissão Superior de Recursos
* Ex-Grandes Vigilante
* Membros da Administração do Supremo Conselho do Grau 33 do R.’.E.’.A.’.A.’. para a República Federativa do Brasil
** Prefeito Municipal

09 Espadas – 04 na Coluna do Sul e 05 na Coluna do Norte
* Grandes Vigilantes
* Grão-Mestres Ad-Vitam
** Governador do Estado
** Ministros do Executivo Federal, Membros dos Tribunais Superiores, Presidentes das Casas Legislativas

11 Espadas – 05 na Coluna do Sul e 06 na Coluna do Norte
* Grão-Mestre
* Soberano Grande Comendador do Grau 33, do R.’.E.’.A.’.A.’. para a República Federativa do Brasil
** Presidente da República

13 Espadas – 06 na Coluna do Sul e 07 na Coluna do Norte
* Bandeira Nacional


Sérgio Quirino Guimarães
FUNDADOR EFETIVO
1º VICE-PRESIDENTE
CAD: FEF - 010 - ABH

IMORTALIZANDO A REALIDADE ATUAL
Mensagem


     SAUDAÇÕES

     À Glória do Grande Arquiteto do Universo! Boa noite! 

     Amados Confrades, Arcades e Acadêmicos, Autoridades presentes,  dignos e
dignas Visitantes...

     Agradeço, e eternamente louvarei ao Sábio dos  sábios, ao Primeiro Grão-
Mestre e ao Poder Supremo, que hoje, aqui  nos reuniu, para que pudéssemos
imortalizar uma grande e sublime obra... 

     Estou me referindo ao  Grande Arquiteto do Universo\

..............................................................................................................................
    
    Uma esplêndida noite teima em retardar a madrugada que se vizinha e, assim, 
esperançosamente, prolongar uma grande ventura: este memorável evento
maçônico e cultural, que é razão de ser desta nossa eterna e  histórica felicidade.

     ARCÁDIA BELO HORIZONTE

     Berço dourado de brilhantes mentes; de Almas elevadas e Espíritos polidos,
que buscam marcar suas exemplares trajetórias com o Símbolo Evolutivo da
pesquisa e do Labor diuturno, para legar à posteridade de suas raízes um bem
incalculável, e também a certeza de não passar ao Oriente Eterno sem contribuir
com  Progresso Coletivo - cultural, social e maçonicamente falando.
 






Cada Membro desta nova diretoria ora empossada, cada Confrade Acadêmico então diplomado, cada Autoridade agraciada, e este nobre público que muito nos honra, serão como um diamante de incalculável  valor monetário, e até mesmo sentimental,  que sempre manteremos com  Gratidão, ali na Arca cultural e científica, onde, metafisicamente acariciaremos... com fraternal Amor
     Acreditamos, com racional certeza, que o Sucesso é inconteste. Pois, se necessário for,  envidaremos um esforço sobre humano, no sentido de prolongar, na prática diária, as bênçãos que hoje nos são dispensadas pelo Altíssimo, aqui, neste lugar sempre santo, nesta Casa Legislativa.
Que a Luz e a Vida, desde o Cósmico nos  mantenham unidos no Verdadeiro AMOR Fraternal; e com  Sabedoria, inquebrantável  Força e sublime Beleza possam santificar esta nossa Alegria, sempre em Paz profunda...


     Que o G.A.D.U\  nos guarde e nos ilumine sempre entre colunas!


     Senhores e senhoras, vibrações positivas nesta cidade do saber, nesta ARCÁDIA BELO HORIZONTE, queiram aceitar o meu muito obrigado pela atenção dispensada e... Boa noite!
  

 Confrade e Acadêmico: Ildeu Ferreira  -  Noite de 24/04/2012

Independência do Brasil



Trabalho apresentado pelo Ir.: AP.:M.: Thiago Hot Pereira de Faria.
Augusta e Respeitável Loja SimbólicaSabedoria Estabilidade e Poder nº 2454.


1.    Introdução
Ao apresentar um trabalho que trate do assunto Independência do Brasil e correlaciona-lo com a Maçonaria, depara-se com um grande número de material bibliográfico tanto do mundo maçom quanto do profano, o que dificulta a delimitação da dissertação a ser feita. Foi utilizado como metodologia, uso estritamente de material bibliográfico e o trabalho se dividiu em três momentos: Visão histórica geral da Independência do Brasil, A presença da Maçonaria neste evento, Expoentes maçons na Independência do Brasil.

2.    Visão Histórica
Em virtude de sua condição de colônia, o Brasil desde sua descoberta em 1500 foi explorado por Portugal, sua Metrópole, não podendo expressar assim, nenhum tipo de liberdade, quer seja política, ideológica, econômica e administrativa.
Com o desenvolvimento econômico e intelectual da colônia, não demorou para que um sentimento de descontentamento invadisse os peitos dos residentes desta, culminando em revoltas isoladas denominadas de Movimentos Nativistas, idealizados por uma necessidade de liberdade. Destacam-se dentre esses movimentos Revolta de Backman no Maranhão; Revolta de Felipe dos Santos em Vila Rica; Conjuração Mineira, Revolução Farroupilha, Revolta dos Alfaiates dentre outros.
Foi necessário que houvesse a união entre os “filhos da terra”, nascidos no pais, com os mestiços, os negros, os índios catequizados e os brancos europeus para tentar defender o território brasileiro das invasões sofridas no século XVIII com destaque as invasões holandesas. Tais progressos geraram na população colonial um desejo de emancipação, ainda que de modo local não generalizado entre províncias. Tais movimentos emancipacionistasnos finais do século XVIII e início do XIX deram início à guerra de independência.
Em 16 de dezembro de 1815, o Brasil foi elevado a condição de Reino Unido a Portugal e Algarves, o que gerou certa autonomia administrativa na colônia. Com isso, a colônia obteve um progresso célere, principalmente em virtude de sua riqueza natural.
Com medo de uma emancipação política do Brasil ocasionada pelo crescente desenvolvimento e nacionalismo, a corte portuguesa tentou uma reação a tudo que havia fundado no Brasil e determinava que D. Pedro regressasse a Portugal. Tal situação foi sintetizada nas palavras de Rocha Martins na obra“A Independência do Brasil”:
“Era uma situação singular de regresso ao período colonial, uma medida irritante, despótica, só própria para ferir as suscetibilidades brasileiras”.
Uma manifestação realizada por liberais radicais reuniu cerca de oito mil assinaturas a pedindo a permanência do príncipe. Em 09 de janeiro de 1822 o príncipe regente D. Pedro de Alcântara, foi contra as ordens emanadas de Portugal para que voltasse para a Europa, esta data ficou conhecida como “Dia do Fico”, onde foi declarado publicamente: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".
O processo de revoltas emancipacionistas, até seu culminar na separação da Colônia de sua Metrópole em 1822, denomina-se Independência do Brasil. Na visão historiográfica romântica do sec. XIX foi escolhido o dia 07 de setembro para comemorar o momento da emancipação política brasileira. Segundo a historiografia clássica do Brasil, foi nesta data que, às Margens do rio Ipiranga o Príncipe regente D. Pedro de Alcântara bradou o denominado “Grito do Ipiranga”, correspondente a “Independência ou Morte”.
A data comemorada oficialmente é 7 de setembro de 1822. Outras datas consideradas historiograficamente para a Independência, embora menos populares são: a data da coroação do Imperador (1 de dezembro de 1822) ou mesmo a do reconhecimento da Independência por Portugal e pela Grã-Bretanha (29 de agosto de 1825).
Quando os pesquisadores consultam os jornais de 1822, não encontram nenhuma referência ao "Grito do Ipiranga. Essa questão foi pesquisada pela historiadora Maria de Lourdes Viana Lyra, titular do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e publicadas em 1995. A conclusão desse estudo indica que o "grito" foi uma construção a posteriori, contribuindo na criação do imaginário popular, e que acabou consolidado no quadro (encomendado) de Pedro Américo, produto da fértil imaginação do pintor, onde, entre outras incoerências, mostra D. Pedro cercado pela Guarda Imperial, antes dele ser proclamado Imperador.


3.    Maçonaria e a Independência do Brasil
Em todos os Movimentos Nativistas a Maçonaria se fez presente através das Lojas Maçônicas e Sociedades Secretas já existentes, de caráter maçônico tais como: "Cavaleiros das Luz" na Bahia e "Areópago de Itambé" na divisa da Paraíba e Pernambuco, bem como pelas ações individuais ou de grupos de Maçons.
Além disso os maçons muito contribuíram na propagação de ideais libertários, quer sejam em suas lojas maçônicas, quer seja nos partido políticos, nas reuniões dos movimentos separatistas, como também em jornais, musicas, artigos e todos os meios de comunicação que a época disponibilizava. Assim, a Maçonaria inflamava o movimento emancipador, fazendo agigantar-se a consciência nacional e despertar o anseio já incontido de ver surgir um Brasil livre.
A Maçonaria foi fundamental para que a Independência culminasse, tendo visto sua participação em todas essas lutas. Oque pode ser observado segundo palavras do historiador Assis Cintra na obra “Na Margem da História”:
“a independência era fatal, era um fruto maduro pendente da árvore, prestes a ser colhido. Em todos os recantos fervilhava o ardor patriótico. Nas Lojas Maçônicas, generais, doutores, juizes, almirantes, funcionários públicos, capitalistas, fazendeiros, artífices e até padres dos mais ilustres desse tempo, conspiravam” (v. “Na Margem da História”).
Na obra de Mário Melo “A Maçonaria no Brasil”, pode-se observar que não havia Iniciações nas Lojas Maçônicas sem que fosse conhecida sua opinião sobre a Independência do Brasil, além disso, todos os candidatos deveriam assinar um termo se comprometendo a defendê-la.
Muitos foram os eventos que a maçonaria se fez presente nos períodos da Independência do Brasil, muitos foram também os irmãos que dessa participaram, não sendo possível arrolar aqui todos nem todas as ações. Destacam-se porém alguns nomes de grande expoente nesta luta, aos quais se segue.


4.    Maçons expressivos no processo de independência do Brasil:
Irm.: D. Pedro de Alcântara
Irm.: José Bonifácio
Considerado Patriarca da Independência, foi Ministro do Reino e dos Negócios estrangeiros, de início colocou-se a serviço de D. Pedro de Alcântara. Foi o primeiro Grão-Mestre da Maçonaria no Brasil, no recém constituído Grande Oriente Brasiliano. Foi padrinho maçônico do príncipe regente D. Pedro de Alcântara.
Irm.: Joaquim Gonçalves Ledo
Editor do Reverbero Constitucional Fluminense, junto com padre Januário da Cunha Barbosa, jornal lançado por eles para divulgar as ideias liberais e libertárias. Foi este o órgão doutrinário da Independência brasileira.
Irm.: Joaquim da Silva Rabelo – “Frei Caneca”
Idealista liberal, partilhou ideais republicanos e frequentou a Academia do Paraiso, um dos centros de reunião influenciados pela Revolução francesa. Conspirava contra o jugo de portugueses. Ativista da Revolução Republicana.
Irm.: Luiz Alves de Lima e Silva – “Duque de Caxias”
Marechal do Exercito, participou nas lutas de independência e na manutenção da ordem pública na capital do Império. Foi grande líder militar nas batalhas de Independência do Brasil.
Irm.: Evaristo Ferreira da Veiga e Barros
Jornalista e poeta, percursor do Romantismo no Brasil, escreveu a letra do Hino da Independência, colaborou com a disseminação dos ideais de liberdade através de seus poemas, sonetos, artigos e hinos.
Irm.: Diogo Antônio Feijó
Sacerdote católico e Estadista. Era defensor da descentralização e de políticas liberais, entrando em conflito com a própria Igreja. Foi o fundador do Partido Liberal.




5.    Conclusão:
Alegro-me em poder rememorar esse grande marco na história de nossa nação, assim como na história de nossa ordem. Seriam necessários vários tomos sobre o tema, e ainda assim, não alcançaria a grandeza nem toda a dimensão que esse episódio merece. Contento-me então em comemorar esse acontecimento com meus irmãos, relembrando de pequenas partes dessa história selecionadas com dedicação. Desculpo-me ainda pelo déficit de muitas informações que não constaram nessa dissertação, em virtude da necessidade de fazer recortes no tema.

Bibliografia:
O Brasil a caminho da Emancipação Política. Disponível em: http://www.culturabrasil.pro.br/encaminhamentoemancipacao.htm
Independência do Brasil e a Maçonaria. Disponível em: http://mictmr.blogspot.com/2005/12/independncia-do-brasil-e-maonaria.html
Independencia do Brasil. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Brasil
A MAÇONARIA E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. Palestra proferida pelo Ir\ JOSÉ ROBSON GOUVEIA FREIRE, \, na A\R\L\S\ Pioneiros de Brasília nº 2288, em05/09/2006.
MELO, Mário. A Maçonaria no Brasil.
CÍNTRIA, Assis. Na Margem da História.


 ANÁLISE DO PAI NOSSO – ORAÇÃO MAIOR

         A maior oração do cristianismo, sem dúvida alguma é O Pai Nosso, que nos foi legada por JESÚS, no sermão da montanha como consta na Bíblia Sagrada, contendo O VELHO E O NOVO TESTAMENTO, traduzida em Português por João Ferreira de Almeida, no Livro de S. Mateus, Cap: 6, Vers: 9 a 13.
         Diariamente esta oração é efetuada por milhões de pessoas no mundo, nos templos, nas casas, nas ruas, etc.
A maioria das pessoas, não atenta para o que estão rogando ao Pai Celestial, tudo é feito de forma mecânica, automática, como um papagaio treinado.
Devemos estar preparados, psíquica e espiritualmente ao elevarmos as nossas preces, pois, ao fazermos a oração estaremos dimensionando o que queremos.
Ela começa com uma Invocação: - Pai nosso que estás nos céus; neste momento, devemos estar contritos, com o espírito e mente em paz, chamamos a atenção da espiritualidade cósmica, estamos começando um ato solene, vamos elevar as nossas preces ao Deus de nosso coração. As nossas aspirações e desejos vão ser ditos e cremos que serão atendidos. Fazemos sete petições, as três primeiras são dirigidas ao espírito, as quatro seguintes, dirigidas à matéria, ao ser humano.
1)                           Santificado seja o teu nome: reverenciamos e consagramos o nome do ser divino, puro e imaculado.
2)                           Venha o teu reino; que as hostes celestiais com a beleza, glória e amor que resplandece em teu trono, possam ser vistas e sentidas por nós.
3)                           Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu; mostramos a nossa submissão aos desígnios celestiais.
4)                           O pão nosso de cada dia nos dá hoje; solicitamos o alimento para o espírito e o corpo.
5)                           E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; ao fazermos esta solicitação estaremos dando a medida do que queremos receber, aqui esta o perigo para aquelas pessoas que fazem esta poderosa oração de forma mecânica e automática, se neste momento, estamos revoltados, irados, raivosos, magoados, sem compaixão, sem piedade, sem amor, se não perdoamos a ninguém, o que é que estaremos pedindo neste momento ao ser supremo? Estaremos pedindo contra nos, a revolta, a ira, a raiva, a falta de compaixão, a falta de piedade, o desamor de Deus para com nosso ser, e sobretudo, para não sermos perdoados. Devemos ter ciência que ao orarmos O Pai Nosso, poderemos estar pedindo muito bem ou muito mal.
6)                           E não nos induza à tentação; Jésus, o ser divino foi tentado várias vezes, ele conseguiu se livrar das tentações, nos, que somos fracos seres humanos, provavelmente não conseguiríamos, por isso, não gostaríamos de ser induzidos à tentação.
7)                           Mas livra-nos do mal; desejamos ficar livres das doenças não só do corpo, mas, também da alma.
O término é com uma dedicatória: porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre, Amém. Reino = Malkuth, Poder = Kether, Glória = hod.
Confirmação do que desejamos na quinta petição, esta nos dois versículos seguintes: 14) Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. 15) Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.
Quantos de nós, temos o cuidado e compenetração ao executarmos esta prece, devemos estar cientes de que tudo quanto pedirmos seremos atendidos, S. Mateus, Cap: 7, Vers: 7) Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei , e abrir-se-vos-á. 8) porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, se abre.
Portanto, cuidado com o que pedimos e desejamos.

PEDRO NEVES .’. M .’. I .’. GR .’. 33
PÉRICLES NEVES M .’. I .’. GR .’. 33
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Paz e amor entre os homens

“Quando a Lua estiver na sétima casa
E Júpiter se alinhar com Marte,
Então a paz guiará os planetas
E o amor dirigirá as estrelas.
Este é o alvorecer da Era de Aquário.”

(A Era de Aquário – da peça Hair, música gravada por The Mammas and the Papas)



A Era de Aquário, a Idade do Ouro, Shangrilá e outras tantas criações do espírito humano apontam para uma época, passada ou futura, em que o amor determina as relações entre as pessoas que viverão em harmonia e compreensão.
A busca da justiça, seja pela ação de um soberano sábio que decida com perfeição as disputas particulares, seja pela submissão de todos ao império da fraternidade, é a principal tarefa nas sociedades humanas. Tarefa nunca realizada porque o homem sempre antepõe ao interesse comum o seu particular, justo ou não.
O rei Salomão e Jesus, o filho do operário, são exemplos bíblicos de líderes, que realizou a justiça um e pregou em favor da fraternidade o outro. As declarações dos direitos humanos, na Revolução francesa e no pós Segunda Guerra Mundial, são exemplos recentes de definição de regras a serem cumpridas pelas sociedades civilizadas modernas, tendo por fim a convivência respeitosa e justa.
Além das ações políticas organizadas visando o império da justiça entre os homens, há o sempre renovado anseio pela felicidade em sociedade expresso pelos artistas em suas criações. A Divina Comédia, de Dante Alighieri, apresenta um panorama das misérias e do sublime em que vive a alma humana; o poema Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, expõe a desgraça do homem explorado e miserável; a música Jesus Alegria dos Homens, de Johann Sebastian Bach, exalta a fé na recompensa divina para os homens de boa vontade; e tantos outros exemplos da criação do gênio humano mostram o valor da paz e da justiça, sempre frustradas e procuradas.
A Maçonaria, sendo uma instituição que abriga mistérios e alegorias, que desenvolve seus trabalhos em rituais específicos e que oferece oportunidade a seus adptos de elevar sua consciência a planos cuja realidade se torna incomunicável, como se para tanto faltassem palavras, como se elas estivessem perdidas, afirma seu objetivo de um modo simples e insofismável: “Fazer feliz a humanidade”. Simples e belo, como toda obra de arte clássica. A Maçonaria apresenta como seu objetivo principal aquele que inspira desde sempre na história humana à busca do ideal, talvez impossível, de realização da promessa da era de aquário, quando a paz guiará os planetas e o amor dirigirá as estrelas.
Com este objetivo, a Ordem Maçônica se torna também uma instituição devotada à busca da paz e do amor para uma sociedade perfeita que somente existirá quando também as promessas da Era de Aquário se concretizarem, quando Shangrilá for mais que um anseio, quando os homens viverem em união, “harmonia e concórdia e aumento de salário não tiver briga nem discórdia”.[1]
Mesmo sendo uma quimera, uma utopia, deve ser mantido vivo o objetivo grandioso da Ordem. Sem ele, ficamos com a realidade rude do irmão que destrói ou subjuga seu irmão, ficamos sob o controle explícito ou dissimulado da maioria por uma minoria poderosa e egoísta. Se compararmos o que se faz efetivamente na sociedade e na Ordem, com a quimera do “Fazer feliz a humanidade”, ficaremos conscientes da distância entre o sonhado e o real e aí, talvez, nos incomodemos um pouco com a realidade do egoísmo e da indiferença reinantes.
Robson de Barros Granado (M.´. I.´. da A.´. R.´. L.´. M.´. Stanislas de Guaíta 165 - GLMERJ). Publicado na edição 318 da Folha Maçônica, em 15 de outubro de 2011.


[1] Trecho de “Acácia Amarela”. Música do Irmão Luiz Gonzaga


LOJA E TEMPLO.

Saudações estimado Irmão,
não podemos confundir


Com uma pequena frase já da explicar a diferença entre uma Loja e um Templo, porém Maçonaria não é como matemática onde 2 mais 2 são 4, e o resultado é apenas uma resposta. Nada se faz na Maçonaria que não tenha um propósito maior de fomentar o aprendizado e extrapolar o concreto. Por isto somos Maçons Especulativos. Há uma técnica de ensino chamada Técnica Expositiva que corresponde à aplicação do Método Dedutivo lógico, verbalizado ou uso de audiovisuais. Façamos então um exercício, vou escrever sete frases e os Irmãos vão especulando:
  • O Templo é um caderno, a Loja um lápis.
  • No Templo estamos parados, na Loja em movimento.
  • Do Templo falamos, da Loja ouvimos.
  • O Templo é pequeno, a Loja é grande.
  • O Templo tem um nível, a Loja um prumo.
  • O Templo tem forma limitada, a Loja ilimitada.
  • O Templo protegemos, a Loja nos protege.
Quais pensamentos o Irmão formulou? Como reagirá a frase abaixo?
O Templo é profano e a Loja sagrada.
Imagino o arrepio que alguns Irmãos tiveram. PORÉM atenção meus Irmãos, não se deve aplicar o conceito comum aos labores maçônicos. TEMPLO (do latim templum, "local sagrado") é uma estrutura arquitetônica dedicada ao serviço religioso. Cinco perguntas:
  • Já presenciaram profanos em nossos Templos?
  • Algum não iniciado freqüenta as Lojas?
  • Existe a frase: - Em Templo meus Irmãos?
  • Templos tem graus?
  • O que são abertos/fechados Lojas ou Templo?
Nossos Templos são lugares que merecem respeito, é o que chamamos de Kadosh (sacro e puro) O TEMPLO MAÇÔNICO é o resumo do macrocosmo e também a imagem do microcosmo. Mas não podemos prestar cultos em seu interior. Assim sendo posso então encerrar com três afirmações?
  • O Templo é o externo, a Loja o interno.
  • O Templo é o físico, a Loja o mental.
  • O TEMPLO é a MATÉRIA, a LOJA o ESPÍRITO.
Reflitam sobre esta frase: Combatemos os Vícios nos Templos e aprendemos a Virtude nas Lojas.
A intenção deste pequeno artigo é despertar em você a vontade de saber um pouco mais sobre o tema, pesquisar e fazer uma Prancha de Arquitetura para apresentá-la em sua Loja enriquecendo nosso Quarto de Hora de Estudos. Lembrem-se que todos nós, independente do Grau ou do Cargo, somos responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas.
Sérgio Quirino Guimarães
Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa. Pratique!


A INTELIGÊNCIA - OS CHAKRAS E A IDADE

A partir dos 40 anos de idade, as questões neurológicas do homem começam a perturbar a nossa existência, começamos a esquecer onde deixamos as coisas, nomes de amigos, quando mais precisamos lembrar algo ou algum nome a memória falha, nos deixa no chão, nossos neurônios bloqueiam, ficamos com a lembrança dos fatos, mas nos falta os nomes, lugares, coisas.
É a idade afetando o cérebro, mas não devemos nem precisamos ficar tristes e ou chateados, porque existe outra parte de importância tão grande que não devemos preocupar, são as transformações cerebrais ocasionadas pelo passar do tempo, conforme envelhecemos, o cérebro se reorganiza e passa a agir e pensar elegendo modos e interesses diferentes.
Essa reestruturação nos tornam mais inteligentes, mais calmos, mais felizes, mais interativos, compreensivos e educados, passamos a compreender a vida pelo prisma do envelhecer intelectualmente.
Portanto, não se assustem quando encontrar um amigo lembrar de tudo que fizeram ou faziam e não lembra o seu nome, nem quando parar diante de uma armário abrir a porta e não lembrar o que quer pegar, isto é mais comum do que nos parece, acontece com todo mundo, estes lapsos de memória são comuns e naturais com a idade, após os 40 anos de idade, este mesmo cérebro nos presenteia com habilidades de raciocínio igualmente surpreendentes e satisfatórios.
O aumento da expectativa de vida, a fase intermediária  entre 40 e 75 anos de idade, tornou-se uma espécie de apogeu, porque nos é possível aliar o vigor remanescente da juventude á sabedoria da idade madura que se insinua, desde que saibamos identificar, abraçar e aceitar as mudanças que nos acometem o cérebro inteligente.
As mudanças transformam o cérebro num instrumento de trabalho preparado para pensar de acordo a capacidade do corpo, pois, não adianta o pensamento querer o não ter corpo físico para acompanhar.
Para a ignorância, a velhice é o inverno, para o sábio, a velhice é a estação da colheita, conforme expressa Talmude.
A capacidade de manter informações enraizadas em nossa mente não sofre dano algum com a passagem do tempo.
Bárbara Strauch autora do livro “O melhor Cérebro da sua vida”, abriu portas á ciência do envelhecimento, decifrou caráter das mudanças por trás das percepções aparentemente contraditórias.
Pesquisadores do mundo inteiro aproveitam a popularização das técnicas de ressonância magnética nos últimos 15 anos, o número de estudos a este respeito nos últimos 15 anos multiplicou por 10, para flagrar o cérebro em pleno  funcionamento, e descobriam que há sim um desgaste natural nas células nervosas, localizadas e circunscrito, compensados pela maturidade inteligente.
Uma pesquisar realizada pela equipe do neurocientista americano Jonh Morrison, Escola de medicina Monte Sinai, em Nova Yorque, analisou o que acontece com alguns botões localizados no corpo dos neurônios. Eles ajudam a captar as informações. Os cientistas descobriram que apenas um tipo desses botões sofre com o envelhecimento, são os menores envolvidos no processamento de novas informações, tipo onde parei o meu carro! Onde estão as chaves ou como chama a namorada do meu filho?
Quase 50% desses receptores perdem a atividade, mas outro tipo, encarregado de lembrar grandes acontecimentos e de informações enraizadas em nossa mente, como habilidades profissionais, não sofrem dano algum.
Se alguns neurônios podem ser danificados pelo tempo, há outros até mesmo regiões inteiras do cérebro que passam a funcionar melhor com o passar dos anos.
O raciocínio complexo, usado para analisar uma situação e encontrar soluções, é aprimorado, diz o psiquiatra americano Gary Small, diretor do Centro de envelhecimento da Universidade da califórnia em Los Angeles, portanto meus manos, não entristeçam por pouca coisa, o que esquecemos de vez em quando é muito menor que tudo o que temos armazenado, prontos para passar adiante.
Vamos, pois, vivem sem preocupações, afinal esquecer alguma coisa de vez em quando é até bom, para exercitarmos a paciência de quem nos esperam.

Trabalho do Irmão José Cândido de Oliveira
Apresentado na Loja Inteligência e Segredo 2832

Belo Horizonte – outubro de 2002.